terça-feira, 29 de julho de 2014

Bom dia, amigo Sol
Bom dia, amigo Sol! A casa é tua!
As bandas da janela abre e escancara,
- deixa que entre a manhã sonora e clara
que anda lá fora alegre pela rua!
Entre! Vem surpreendê-la quase nua,
doura-lhe  as formas  de beleza rara...
Na intimidade em que a deixei, repara
Que a sua carne é branca como a Lua!
Bom dia, amigo Sol! É esse o meu ninho...
Que não repares no seu desalinho
nem  no ar  cheio de sombras, de cansaços...
Entra! Só tu possuis esse direito,
- de surpreendê-la, quente nos meus braços,
no aconchego feliz do nosso leito!...
( Poema de JG de Araujo Jorge)
Aloha!

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