terça-feira, 30 de junho de 2009

LIBERDADE




Pássaro num canto melodioso
Alojou-se no meu peito,
Encantada o aprisionei.
E, nas noites de minha alma
Sua música tristonha
Encheu-me a cela da solidão,
E a simbiose se fez...
Ave canora, doce companheira,
Penso alforriá-la, mas como,
Se nem juntas conseguiremos
Um breve e mero voejar rasteiro.
Aproximam-se as manhãs do verão
Precisamos, aos corações tristonhos
Entoar ritmados acalantos.
Façamos então um acerto,
Eu abro a alcova do peito
E você canta a liberdade dos montes
Talvez por aí, em momentos de amor,
Nos encontremos em compassos e acordes perfeitos.

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